Funções

Descrição curta

Sou do Movimento Negro, jornalista, e doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fui coordenadora pedagógica do Projeto A Cor da Cultura. Sou roteirista e diretora do curta Os Cabelos de Yami, escritora do livro Ayo: a menina que criou o mundo e idealizadora do jogo de cartas Siará: histórias de luta. Faço parte grupo Mulheres Negras Ciberativistas do Ceará.

Dados Pessoais

E-mail Público: luizetevicentesilva@gmail.com

Telefone Público: (85) 999298475

Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, 2371, AP 206, Joaquim Távora, 60055-171, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60055-171

Logradouro: Avenida Visconde do Rio Branco

Número: 2371

Complemento: AP 206

Bairro: Joaquim Távora

Descrição

Sou mulher negra, comunicadora e pesquisadora. Resido na cidade de Fortaleza – Ceará. e iniciei minha militância no movimento juvenil da Igreja, na qual fiz parte do “Grupo Ação Jovem”, que tinha o intuito de debater sobre juventude e Igreja, articulando pautas mais progressistas dentro do Cristianismo, em que a luta e a fé caminhassem juntas para a transformação social. Sempre tive o sonho de uma sociedade mais justa, solidária e democrática, na qual o ecumenismo pudesse trilhar espaços de fé e mudança. Foi um local de muito aprendizado e troca de saberes, no qual pude entender o significado da palavra fé para além do orar, uma fé de poder ajudar a combater as desigualdades. Esse foi o primeiro passo para encontrar outros jovens que refletiam sobre diversos temas.
Mas, continuava com inquietações que a igreja não discutia ou pouco falava como os temas referentes ao papel da mulher na sociedade, a condição do negro, a visibilidade da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), entre outras pautas que me incomodava. Foi então que encontrei no Movimento Social outros jovens que falavam sobre isso. Participei do Curso de Liderança Juvenil (CLJ) do Instituto de Juventude Contemporânea – IJC e me identifiquei com pessoas, temas, pautas de grupos, entre outras coisas. A vontade de discutir sobre o racismo que fazia parte da minha, por meio das histórias do meu pai, homem negro, e sua família, majoritariamente composta por mulheres e homens, que sempre tiveram que enfrentar muitas dores sem compreender as causas desta falta de acessos, de relações afetivas sempre comprometidas e de sonhos de vida desfeitos. Tudo já me levava para esse tema seja pela família e depois que compreendi minha condição de mulher negra nesta sociedade.
Foi quando conheci o Grupo Juventude Negra Kalunga, em 2007, constituído de jovens negros e negras do Ceará. O grupo discutia sobre a condição do negro na sociedade, o seu papel na formação social do povo brasileiro e como esse ator se remodela para responder as discriminações e os preconceitos que vivencia. Foi neste momento de militância que decidimos como estratégia de militância disputar a Academia. Entrei para a Comunicação Social com habilitação em Jornalismo na Faculdade Estácio/FIC, fiz especialização em Gestão Estratégicas em Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestrado e doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Além da academia também trilhei caminhos no espaço de trabalho e militância seja nos cargos de trabalho ou no desenvolvimento pessoal enquanto militante. Iniciei como educadora social no Instituto de Juventude Contemporânea (IJC) onde coordenei o Projeto Caravana das Crioulas que tinha como objetivo a formação de jovens negras para as relações de raça e gênero na cidade de Fortaleza. Fui correspondente do Correio Nagô no Ceará onde escrevia matérias para o site sobre as pautas referentes à população negra no Estado. Também trabalhei como coordenadora pedagógica do Projeto A Cor da Cultura que tem o intuito de formar professores da rede pública de ensino para a lei 10.639/03, educadora popular no Programa de Qualificação Popular em Educação Popular em Saúde e fiz parte da equipe pedagógica do projeto Participação Juvenil no Nordeste Brasileiro da Rede de Jovens do Nordeste (RJNE).
Trabalhei na ONG Fábrica de Imagens – ações educativas em Cidadania e Gênero que desenvolve projetos e eventos nas áreas de gênero e sexualidades. Também tive o prazer de trabalhar na produção de eventos que discutem direitos humanos, gênero, sexualidade e comunicação. Elaborei projetos na área de gênero e comunicação. Com êxito na aprovação de um curto que discute gênero e raça para crianças, o curta-metragem Os Cabelos de Yami onde fui roteirista e diretora deste projeto financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT/Ce). O curta é uma ficção que conta a história do primeiro dia de aula de uma menina negra na sua nova escola. Ela se depara com um grande desafio: a aceitação de seus cabelos crespos pelos colegas de classe. A partir desta parceria tenho realizado formações em escolas, Universidades e entidades para apresentar o curta e discutir sobre a temática.
Meu último trabalho foi como professora substituta da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Sem esquecer a militância contínua com a participação no movimento negro, onde faço parte do Grupo Negro Kalunga que discute as pautas desta população, sempre com o recorte de raça e gênero. Também componho o grupo de lideranças negras do Kwetu - Programa de Equidade Racial no Nordeste Brasileiro que ajudava no desenvolvimento de lideranças e sou secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará (SINDJORCE). Além das representações em conselhos de políticas públicas onde fui vice-presidente do Conselho Estadual de Juventude do Ceará (CONJUCE), titular no Conselho Municipal de Juventude e sou suplente no Conselho Estadual em Defesa dos Direitos Humanos do Estado do Ceará (CEDDH). Faço parte grupo Mulheres Negras Ciberativistas do Ceará.

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