Funções

Descrição curta

A Cia Vatá (Cia de Brincantes Valéria Pinheiro) , foi criada em 1994 no Rio de Janeiro, e em 2000 tornou-se genuinamente cearense. Em 2006 constituiu a ABCVATA – Associação de Brincantes da Cia. Vatá / Eco Marias do Sertão e concretizou o desejo de pesquisar diálogos entre o contemporâneo e o tradicional .Hoje segue com "Touro{bull}" em cartaz (2022-2023).

E-mail: valsilton@gmail.com

Telefone Público: 85988485649

Endereço:

Estado: CE

Município:

CEP: 63275-000

Logradouro: Sitio Mãe D'água

Número: SN

Complemento: Fazenda Kanoa

Bairro: Zona Rural

Descrição

“Cia. Vatá”

“Veja: o corpo inclui e é
A significação, a ideia mestra,
E inclui e é alma.
Seja você quem for,
- que esplêndido e divino é seu corpo
Ou qualquer parte dele”.
Walt Whitman

“Cia. Vatá” (Companhia de Brincantes Valéria Pinheiro)

O corpo como origem e objeto de caligrafia é o ponto de partida de uma intensa, infinita e interna viagem; viagem para dentro, cujo destino transborda e eleva outros caminhos de fora, criando e recriando memórias e histórias. Corpos com variabilidades intensas que se constroem nas suas diferenças e singularidades.
O mesmo corpo que se habita, habita uma nação. O (meu) corpo como objeto, produto, é, principalmente, um criador de culturas. Nele as memórias se inscrevem como um livro: em cada página, a possibilidade de existência que desenvolverá através do tempo impossibilita a do esquecimento, porque “a lembrança escrita pelo corpo é a lembrança inesquecível”. Pensamos que, em certo sentido, seja impossível se transmitir experiências, e que alguns acontecimentos sejam incapazes de criar memórias a quem não os sofreu.
Desejamos a compreensão de um corpo em contato com sua ancestralidade, que busque no aprisionamento da alma, um corpo definidor de um “eu” e se veja como inteiro: “o corpo deixa de estar subordinado ao espírito que almeja a transcendência pela cultura para tornar-se integrante ativo do mundo, agente imanente do concreto”. Acreditamos na compreensão do “eu” através do corpo porque nele está o ponto de vista, a perspectiva. Achamos ainda que, a apreciação do mundo dependa da posição que se assume e do corpo que se possui.
Sabendo que corpos não servem apenas para cultuar, mas, sobretudo, para pensar, nós da Cia. Vatá, desde 2000 no Ceará, vimos pensando esse corpo e sua materialidade, similaridades e diferenças. Como nosso corpo, em contato com nossa ancestralidade reage à memória nele aprisionada?
Ao longo desses últimos dezoito anos em que residimos no Ceará, nossas pesquisas e buscas desse “corpo” têm se dado de forma frequente. Através de pesquisas in loco e buscas de linguagens em estúdio, construímos, para a Cia. Vatá, calcada em transversalidade de linguagens corporais, além de uma cultura de base, uma técnica própria desse “corpo” Vatá e já celebramos esse “corpo” de várias formas: em “Bagaceira”, “Bagaceira, Cana e Engenho”, “NudoBarro”, “Cartas do Asilo”, “Ritos”, “Bagaceira, a dança dos Orixás”, “Bagaceira, a dança dos Ancestrais”, “Caçadores de Pipa”, “Annos Loucos”, “ São Bento Pequeno”, “Vata, Etnografia de Mim”, “Oxum de Mim!”, “Compilation”, numa parceria com a Escola Porto Iracema das Artes, “233 A, 720 Khalos”, e por último "Touro{bull}" que já nasce no Cariri, onde atualmente vive a Cia Vata, navegando entre o Sertão em Jati, na sede oficial do Ponto de Cultura ABCVATA, gestor da Companhia e Juazeiro do Norte, administrando o Eco Circo Teatro Marias do Sertão, onde ensaia pra uma turne com o CCBNB em abril 2024, fruto do Edital 2023.

Quem é a Cia. Vatá?

“Existem corpos que não descrevem, mas inscrevem nos
Seus movimentos a transcendência na imanência de cada gesto.
Esses corpos rasgam os lugares, [...] São eles mesmos lugares onde a convocação
De sentido se faz em equilíbrio precário.
Um corpo, refletindo-se no exterior de si mesmo,
une-se internamente a um universo
onde o medo inaugura territórios em que o tempo se desalinha.”
Eugênia Vilela

A Cia. Vatá (Companhia de Brincantes Valéria Pinheiro) foi fundada pela atriz, bailarina e coreógrafa Valéria Pinheiro, atuando no cenário artístico carioca e paulista de 1994 até janeiro de 1999.
Em 2000, estabeleceu domicílio em Fortaleza e por audição constituiu a Cia. Vatá genuinamente cearense.
O objeto de trabalho da Cia. Vatá tem sido a busca por um corpo amalgamado de música, dança teatro, circo e “brincadeiras”. As matrizes dos corpos provindos das danças e manifestações tradicionais brasileiras são o universo de pesquisa para a conquista desta hibridez.
As pesquisas in loco, a convivência com os Mestres das tradições, a aproximação do pensamento acadêmico no universo do corpo, o experimento diário de nossos corpos nesses signos, aproxima a corporeidade da Cia. Vatá dessa mistura de formas, dessa transversalidade de linguagens, desse corpo que buscamos conquistar: “corpo híbrido”.
A linguagem mestra da Cia. Vatá é o que chamamos carinhosamente de “sapateado brasileiro”, e a partir dessa técnica, expandimos esse corpo acoplando outras linguagens e o deixando pronto pra assumir vários devires.
Somos brincantes!
É na forma simples e bela desse “corpo brincante” que fincamos nossa âncora, e seguimos viagem sempre em busca desse leque de informações que acreditamos ser a composição de nossa identidade.

Como se dá a celebração de um espetáculo pela Cia. Vatá:

a) Pesquisa Acadêmica

Levantamento da bibliografia necessária dentro do universo a ser habitado – entendemos que o conhecimento acerca do pensamento acadêmico nesse universo nos preparará melhor para a pesquisa in loco.
Já atuamos dessa forma desde nossa criação, em 1994, e aqui já passeamos por vários territórios que são visitados durante o tempo que atuamos num grupo de estudos, tendo como orientador da pesquisa vários amigos da Vatá, tais como: Professor Descartes Gadelha, Professora Helena Cardoso, Professora Peregrina etc.
Na montagem a obra atual da Cia. Vatá – 233 A, 720 Khalos, contamos com a ajuda do cineasta carioca Marcelo Paes de Carvalho, a ajuda preciosa da coreografa e dramaturga Andrea Bardawil e a tutoria de Margo Assis de Belo Horizonte.

A importância da pesquisa in loco

b) Pesquisa in loco

A pesquisa in loco se dá de forma simples: deslocamo-nos para o foco do contexto a ser pesquisado e vivenciamos ali o dia-a-dia dos habitantes daquele território que recortamos; imprimimos em nós os seus fazeres cotidianos, colhendo entrevistas, ouvindo suas músicas, dançando suas danças, comendo sua comida, ajudando em suas tarefas e, acima de tudo, exercitando a escuta, olhando, apreendendo e imprimindo o corpo de forma vivenciada.
O envolvimento direto com as comunidades nos dá oportunidade de nos fazermos imprimir desse corpo cultural, que mais tarde servirá de mote para desenharmos a estética que pretendemos com o trabalho em foco.
Para a construção de 233 A, 720 Khalos, fomos pra Marrocos no norte da África e seguimos por 16 dias vivenciando a sua cultura.
O registro (imagem e som) por nós colhidos é o resultado a ser usado quando da pesquisa investigativa e prática que é feita em estúdio.

c) Introdução à Técnica e decodificação dos signos e formas impressas no corpo, quando da pesquisa in loco.
Entramos no estúdio com o objetivo de pesquisas corporais, através de técnicas provindas das matrizes da dança contemporânea e percussão corporal, além do sapateado, linguagem mestra da Cia. Vatá, tendo como referência o corpo já impresso por informações da pesquisa in loco.
Prepararemos o corpo da Cia. Vatá para assumir devires múltiplos. Várias horas de investigações desses corpos impressos de informações colhidas nas pesquisas in loco, leva-nos a caminhos ainda indescritíveis, mas com certeza já apontam a estética a ser seguida até o resultado final de um trabalho. Aqui os sons de atabaques e tambores, além de ritmos aprendidos nas pesquisas in loco, servem de trilha para essa pesquisa de movimentos. Essa fase é responsável pela construção de um leque de células corporais que mais tarde farão parte da composição coreográfica propriamente dita.
Ainda nesta fase da montagem, contamos com o aparato videogrfáfica, de onde buscamos, mais tarde, recompor caminhos, nesta fase, experimentados.

d) Construção do Texto e Trilha Sonora

Pra nós da Cia. Vatá, essa é uma das fases mais bonitas pelas quais passamos ao longo da construção de um espetáculo. Estudando métricas de músicas visitadas na pesquisa in loco e transformando-as em linguagem musical que embala a partitura de movimentos colhida na fase anterior.
Aqui entraremos em contato com o que existe de mais belo nesse universo: as canções, as histórias, os versos em prosa, as orações (espécie de mantra), e tudo isso nos dá subsídios para já experimentarmos a construção de nossa trilha. É aqui também que escolheremos os ritmos nos quais queremos mergulhar, aqueles que nos aprisionaram a alma quando da pesquisa in loco. Serão nesses cantos e orações de domínio popular e do conhecimento da métrica e “segredos”, que começaremos a construir nosso texto. É nossa opção navegarmos pela métrica de versos que nos levem à fusão binário - sincopado, bem presente nos nossos espetáculos. Toda a Cia. Vatá é instigada a ser criadora da trilha e do texto que compõem um espetáculo.
Nessa fase fazemos uso de todos os fazeres artísticos da Cia. Vatá (percussão, flauta, pífanos e instrumentos de corda, em especial a rabeca, já bem presentes em nossa obra).

Temos como produto final dessa fase a trilha sonora do espetáculo.

e) Composição Coreográfica

Uma vez construída uma cartografia de células corporais e com o leque de opções musicais e rítmicas levantadas até aqui, damos vez à composição coreográfica propriamente dita.
Optamos sempre por uma dramaturgia que aproxime a pesquisa acadêmica e a pesquisa in loco de forma romântica e poética.
Nessa fase experimentamos a junção dessas partes e o resultado é um musical que nos aproxima do universal, onde os signos presentes nos transportam de forma singular para a pluralidade desses corpos ritualísticos cearenses, nordestinos, brasileiros... Universais!

f) Criação do Cenário, Programação Visual, Figurinos e Luz

A parceria com patrocinadores, através de prêmio e/ou editais de montagens, nos dá a chance de trabalharmos desde o começo da composição coreográfica com a equipe de criadores, a exemplo do que fizemos em “Bagaceira, a dança dos Orixás”, onde contamos com a parceria da Petrobras, em “Bagaceira, a dança dos Ancestrais”, onde contamos com a parceria do Governo do Estado do Ceará, através do edital de artes-cênicas. E por ultimo com a Escola Porto Iracema das Artes através do Laboratório de Criação em Dança, que nos foi parceiro para a construção da peca “233 A, 720 Khalos”.(2017).
Começamos a pensar o espaço cênico como possibilidade de preenchimento pelo corpo até aqui levantado, nos permitindo ainda mais nos aproximar das pontes que nos ligam e nos conectam ao cenário, figurino e luz.
Acreditamos e queremos continuar investindo no pensamento “Companhia”, onde toda a equipe de criação está junta desde o início do processo de criação.

E assim, estamos prontos para celebrar e dar a ver uma obra!

O que justifica, para nós, a execução de novos projetos-

“A memória é a canção que cantamos para nós mesmos.
É uma vereda de hieróglifos
e perfumes com os quais nos aproximamos de nós mesmos [...]
A herança, como ciência oculta, pesca os seus herdeiros”.
Eugênio Barba

A continuação da manutenção de uma Companhia de Dança no formato da Cia. Vatá, que está calcada na pesquisa de linguagem própria a partir de um contexto pesquisado in loco e com o aparato de que necessita para desenvolver tais pesquisas, só é possível com uma parceria de fomento e subsídio para sua existência.
O projeto de manutenção da Cia. Vatá, subsidiado por entidades publicas e/ou privadas, nos dá a certeza de que a pesquisa, matéria-prima da Cia. Vatá, e a manutenção dos bailarinos, músicos e espaço de ensaios estarão garantidas. A segurança de podermos “existir” assegura, ainda, uma maior canalização de energia em nosso fazer artístico. Cabendo a isso, atrair parceiros, como já vimos fazendo ao longo desses últimos dezoito anos, para a montagem de espetáculos, além de contribuir para a formação e multiplicação de novos bailarinos na comunidade cearense.
Por levantar questionamentos que permeiam nossas vidas e contemporaneidade, pela tentativa de união de linguagens, pela busca de uma hibridez nesse fazer já cheio de impressões culturais e pela possibilidade de compartilhar sentidos e instantes de verdades através de nossa obra e arte.
Sabemos que nosso fazer é possibilidade e objeto de ligação, encontros de memórias, identificação de corpos e culturas. E por isso interessamo-nos pela continuidade e desenvolvimento desse mergulho cênico: pela possibilidade de criação de um corpo em constante processo investigativo da nossa cultura, e de suas manifestações, interferências e limites.

Proposta artística

“Possui verdadeira música em si
só aquele que compõe uma sinfonia
afinando a harmonia do corpo
com aquela da alma” Platão, Timeo, IX, 591 d.

Nossa proposta artística se encaixa no formato “dança contemporânea com pesquisa musical”, onde a construção da trilha musical que embala o corpo se dá ao longo da construção da arquitetura de movimentos e segue as mesmas trilhas de pesquisas. Preparamos o corpo a partir de experiências trazidas das danças e folguedos tradicionais brasileiros e o fazemos dialogar com as técnicas da dança contemporânea.
O nosso desejo primordial é de continuar a desenvolver uma pesquisa de linguagem estética que coloque o corpo e todas as suas atribuições em questão, não só do que o constitui, mas das significações que são dadas a ele e no modo como ele produz e sofre modificações de seu produto: a cultura.
Desse mote, recortamos a cultura do corpo brasileiro, o corpo que se mexe no Rio de Janeiro, no sertão do Pernambuco, nas ladeiras da Baixa do Sapateiro em Salvador, nas terras áridas do sertão cearense, e procuramos saber que influências os ritmos que originaram a música brasileira imprimiram nesse corpo.
A Cia. Vatá, ao longo desses dezoito anos de existência no cenário artístico cearense, vem moldando e aprimorando uma técnica própria: “Corpos Brincantes”, com a qual vem dialogando com algumas Companhias de Dança brasileiras, além de diálogos feitos com algumas Universidades do Brasil e dos Estados Unidos, Canada e Europa: UFRJ-RJ(Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFV-MG(Universidade Federal de Viçosa em Minas Gerais), UFBA-BA (Universidade Federal da Bahia), Flórida University – Miami USA, Northwest University – Evanston – Illinois – USA, Brooklyin University – NY – USA. Calgary Universy em Calgary no Canada, Berlim University em Berlim na Alemanha, Barcelona Universita de Artes na Espanha, dentre outras.
"Corpo Brincante", Esse tem sido nosso foco de pesquisa nos últimos anos. Nesse universo vasto, tomamos como recorte o corpo nos folguedos e danças tradicionais brasileiras, e passeamos pelo corpo divino e profano. Investigamos o Corpo no ritual, e dentro desse universo passeamos pelo ritual do Candomblé, Santeria e Xamanismo, que originaram o nosso segundo espetáculo de uma trilogia: “Bagaceira, a dança dos Orixás", e, em meados de 2005, apresentamos o terceiro espetáculo dessa trilogia: “Bagaceira, a dança dos Ancestrais”, que retratou nosso mergulho dentro do universo dos índios Kariris, uma vez que nossa estreia no cenário artístico cearense se deu com o primeiro espetáculo dessa trilogia: “Bagaceira, a dança dos Mestres”, que contou um pouco a história dos Mestres da tradição cearense.
Em 2006/2007 trabalhamos “Caçadores de Pipa”. Aqui abordamos o corpo no ritual dos ritmos afro-brasileiros, que chegaram ao Brasil com os negros africanos, no começo de nossa história, encontraram o povo nativo, entre eles os índios Kariris, e mais tarde, dessa fusão, “parece” ter nascido o ritmo que define o Brasil no mundo: o Samba – Semba!
Aqui abordamos a relação entre a influência da modernidade na construção dos instrumentos que, ao serem fabricados e transformados a partir dos originais, também trouxeram transformações ao samba de raiz, embora saibamos ainda existir uma carga de tradição presente nesse universo. Recortamos as influências dessas matrizes corporais que compõem esses homens “senhores do samba”, “os malandros”, “as cadeiras sensuais ladeira acima ou abaixo”, e as experimentamos em nossos corpos urbanos, corpos estes mergulhados nas informações que a contemporaneidade e a velocidade cotidiana das informações lhes imprimem.
Foi nesse mote que mergulhamos na construção de “Caçadores de Pipa”. E de forma poética e romântica, abordamos esse corpo na sua mais pura forma de movimentação, com a sua relação mais próxima do “humano”. Aqui traçamos pontes com as ferramentas e técnicas que já vêm sendo abordadas pela Cia. Vatá nesses últimos anos: o sapateado e as matrizes de corpos das danças tradicionais brasileiras, em especial a nordestina.
“Caçadores de Pipa” é um musical onde o corpo assumiu vários devires, tendo como principal objetivo, grafar o espaço no tempo atual com referências à nossa ancestralidade, fazendo disso uma cartografia de identidades que nos auxiliou a conhecer cada vez mais o território ao qual pertencemos e nos deu subsídios pra entendermos ainda melhor o universo do qual fazemos parte. Depois disso, outras obras importantes no nosso repertorio foram colocadas no mercado: Vatá, Etnografia de Mim, Oxum de Mim, São Bento Pequeno, Annos Loucos, remontagem de Cartas do Asilo, Compilation, com o qual circulamos todo Brasil e fizemos uma temporada de colaboração no Canadá com a Cia de Dança DJD – Decidelly Jazz Dance Work.
E vários outros projetos aconteceram ao longo desses quase 30 anos, e em 2017 iniciamos uma nova fase, com o espetáculo solo de nossa diretora e coreografa Valeria Pinheiro “233 A, 720 Khalos”, uma obra autobiográfica, com a qual circulou Brasil e alguns países europeus.
E em abril de 2018, a Cia Vatá se transferiu, juntamente com o Teatro Café Teatro das Marias, hoje Eco Marias do Sertão, pro sertão, no município de Jati, no sul do Ceará, onde gesta a o Ponto de Cultura ABCVATA, com nome fantasia "Eco Teatro Marias do Sertão", uma incubadora de artes cênicas e música na estética de sertão, e seguiu construindo: Hoje a Cia Vata está também no Quilombo dos Souza,, na Chapada do Araripe em Porteiras, administrando e gestando a Escola de Arte e Cultura Marias do Sertão, além de estar também construindo o Eco Circo Marias do Sertão que abriga a EPAC - Escola Pública de Audiovisual do Cariri em parceria com a Incartaz Films.
Gostamos de sonhar, e usamos os sonhos como trilhas pra sedimentar e produzir historias!

Valéria Pinheiro

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evento entre e Baixar Planilha

Publicado por

Valéria Pinheiro

Coreógrafa e Diretora artística da Cia. Vatá desde 1994. Gestora Cultural do Café Teatro das Marias de 2000 a 2018, quando passou a se chamar Eco Marias do Sertão.

Em 2018, se mudou pra Fazenda Kanoa com Cia. Vatá e o Teatro das Marias e vem desde então, trabalhando na Zona Rural de Jati-Ce.
Com sucursal em Juazeiro do Norte.

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