O grupo Na Quebrada do Coco é formado por Laís Santos, cantora, compositora, percussionista e dançarina de coco de roda, em parceria com Lucas Vidal, cantor, compositor, percussionista e dançarino de coco de roda. Criado em 2017, o grupo reflete o trabalho de pesquisa e vivência no coco de roda, procurando articular um calendário que fomenta essa cultura na cidade de Fortaleza. O foco de atuação do grupo é visibilizar o coco como espaço pedagógico de experiência de saberes indígenas e africanos, sobretudo, através da dança, canto e toque. O grupo é inspirado nos mestres e mestras do litoral cearense e interior, como Coco do Iguape (Aquiraz), Coco de Frei Damião (Juazeiro do Norte), Coco Raízes do Batuque (Caetanos de Cima), entre outros que transpassam o fazer artístico do Na Quebrada do Coco.
Descrição
Entendemos o coco de roda como um espaço educativo e de resistência, o grupo Na Quebrada do Coco, realiza ações descentralizadas, trabalhando com oficinas e rodas de coco abertas em locais da periferia da cidade em parceria com atores locais Escola Urucaia das Artes, no Planalto Pici, Brincantes de São Francisco, no Bom Jardim, e Escola Kubata de arte negra, no Genibaú. O Na Quebrada do Coco entende que a cultura do coco de roda é uma herança ancestral deixada pelos povos indígenas e negros do Ceará e que precisa ser acessível para os jovens da periferia e também necessita de fortalecimento e reconhecimento. Tratando-se de fruição, o grupo Na Quebrada do Coco já passou por grandes eventos do estado como encontro VII, VIII e IX Encontro Sesc Povos do Mar (Iparana), 10ª Terreirada Cultural de Caetanos de Cima (2019), Festival Maloca Dragão (2017), Réveillon de Fortaleza (2019) marcando presença no Palco Fortaleza (primeiro ano do palco de artistas da capital), Encontro de Candomblecistas e Umbandistas no Cuca Barra (2018), sendo contemplado também pelo Edital Temporada de Artes Cearense (TAC -2018). O grupo também é responsável pela realização do bloco de carnaval "Rala Coco" que encontra-se em sua quarta edição em 2020, com um público de 250 a 300 pessoas, tradicionalmente nas segundas de carnaval, sem apoio institucional.
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