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William Duarte

Geminiano, Aracatiaçu/Sobral;
Bacharel em Administração;
Assistente administrativo no espaço Cultural Manoel Mendes Correa;
Coreógrafo e diretor artístico da quadrilha Beija Flor do Sertão;

Email: beneditowilliam@hotmail.com

Telefone Público: (88) 8116-6899

Endereço: Rua Joaquim de Oliveira Pimenta, 62, Aracatiaçu, João XXIII, 62111-000, Sobral, CE

CEP: 62111-000

Logradouro: Rua Joaquim de Oliveira Pimenta

Número: 62

Complemento: Aracatiaçu

Bairro: João XXIII

Município: Sobral

Estado: CE

Descrição

Ao longo da minha vida sempre gostei dos movimentos culturais, desde criança fui interessado pela a arte e pela a cultura. Comecei nos movimentos culturais muito cedo, ainda pequeno, gostava de brincadeiras que tivesse haver com a cultura e com o universo cultural. Aos 15 anos comecei a fazer aulas de teatro, para aprender a me soltar perante o público, dai em diante fui me interessando cada vez mais por arte. Fiz aulas de teatro, dança, arte em biscuit, expressão corporal, enfim tudo que tinha haver com cultura. Fiz também vários cursos de informáticas durante o período onde comecei a trabalhar como instrutor de informática. Participei de vários eventos culturais, como o festival Internacional de Teatro de Aracati, de 2011 até 2016. Mas um fato que me chamou atenção foi no ano de 2001, quando vi pela a primeira vez o Maracatu Nação Tremembé, onde me apaixonei pela a cultura afrodescendente. Comecei a participar do mesmo onde fui me destacando e buscando cada vez me aperfeiçoar naquela arte. Com o maracatu rodamos várias cidades cearenses como: Jericoacoara, Aracati, Fortaleza, Ubajara, Meruoca, Santa Quitéria entre outras. No maracatu tivemos várias formações sobre a cultura negra e indígena, pois o nome do maracatu leva uma tribo indígena. Tivemos também várias oficinas tais como: construção de adereços, indumentárias, expressão corporal, percussão, construção de instrumentos, canto, dança, teatro, todas essas oficinas me fez gostar cada vez mais da cultura negra.
Outro momento que me marcou muito foi quando conheci os movimentos juninos. Ainda criança via os mais velhos brincar de dançar quadrilha matuta, aquilo me fascinava de um jeito, que queria de qualquer modo estar no meio daquilo. Fui crescendo e vendo quão prazeroso era o dançar quadrilha. Na adolescência pude realmente conhecer as quadrilhas das festas de São João. Comecei a me interessar a fundo sobre essa cultura junina. Participei de várias quadrilhas de bairro como brincante, foi nessa época que fui percebendo como e rica essa cultura. Comecei a estudar a fundo a história das quadrilhas juninas e do desenrolar dos movimentos elaborados por as mesmas. Em 2011 surge a primeira quadrilha estilizada do nosso distrito, como era um quadrilha de bairro, não tínhamos condições de participar de festivais afora. Foi em 2013 que se concretizou a quadrilha Beija Flor do Sertão, única quadrilha a participar de festivais juninos. Nesta quadrilha passei a ser destaque e coreógrafo da mesma, pois como tinha mais conhecimento com o mundo junino me deram essa responsabilidade. Ainda hoje sou coreógrafo da quadrilha e venho inovando entre o estilizado e o tradicional. Participamos de vários festivais juninos, mas infelizmente ainda não conseguimos um primeiro lugar. Por sermos uma quadrilha de interior somos muito limitados a tudo, como recurso, captação do mesmo, transporte. Ainda não somos valorizados como as quadrilhas das cidades são valorizadas, tenho buscado mudar isso, mostrando que quadrilha de interior também tem potencial para estar entre as grandes das capitais.

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